terça-feira, agosto 09, 2011

COPE ministra curso de técnicas operacionais para 30 guardas municipais de Foz do Iguaçu, policiais militares, civis, federais, e também policiais da Polícia Nacional Paraguaia.





Durante toda esta semana o curso avançado de técnicas e táticas policiais ministrado por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais do COPE de Curitiba vai mobilizar integrantes das forças de segurança da fronteira. Entre eles 30 guardas municipais, policiais militares, civis, federais, e também policiais da Polícia Nacional Paraguaia.
O curso tem duração de 60 horas e, entre outras aulas, abordagem a veículos, algemamento, tiro tático policial, contra-emboscada, policiamento aéreo embarcado, combate em ambientes confinados, como se deve cumprir um mandado de busca e apreensão de alto risco, conhecimentos de explosivos, munições, operação com aeronave entre outros.
Segundo o delegado e chefe da sub-divisão de Operações Policiais Renato Coelho, do Centro de Operações Policiais Especiais – COPE, com 20 anos de carreira e vários cursos fora do Brasil, esse treinamento está trazendo o que há de mais atual em formação, nas técnicas e táticas policiais.
“Os policiais são beneficiados, mas a maior beneficiada é a população. A técnica existe para refletir diretamente na população. O policial hoje tem que estar ciente das técnicas avançadas, acabou o amadorismo, hoje temos uma polícia técnica e profissional menos agressiva como anteriormente”, avaliou o delegado.   
O secretário municipal de Segurança Adão Almeida informou que o objetivo do curso é integração das forças policiais da fronteira e de preparo de policiais para combater a criminalidade. “Eles precisam saber se proteger para proteger a sociedade. Para isso estamos contando com instrutores altamente especializados com experiência, inclusive, no exterior”, afirmou Almeida.  
Almeida disse ainda que os GMs têm obrigação de repassar o que aprenderam para os colegas. Ele explicou a diferença do papel policial e do exército. “O policial primeiro tem que pensar no aspecto sobrevivência, é o contrário das Forças Armadas. As Forças Armadas são ofensivas e a polícia é o oposto, é defensiva. O policial não pode sair dando tiro, senão causa insegurança na população. O policial tem que saber quando e como usar a arma, que equipamento usar. As Forças Armadas treinam para guerra, quem está do outro lado é o inimigo, e o policial tem a figura de um inimigo entre tantos outros que são amigos dentro de uma comunidade. Por isso temos que estar preparados”, expôs Almeida. 
O instrutor Afonso Ninja, chefe do setor de Operações e Treinamentos, Técnicas e Táticas Policiais Avançadas do COPE, disse que o curso visa propiciar ao policial segurança no atendimento as ocorrências policiais. “É uma somatória de exercícios, inclusive psicológico, para que eles estejam melhores, durante uma ocorrência 

com informações da agencia municipal de noticias www.fozdoiguacu.pr.gov.br/agenciadenoticias